quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Eternas heroínas

Elisabeth, em discurso para incentivar as tropas inglesas que enfrentariam a Invencível Armada
Espanhola, disse: “Sei que tenho o corpo de uma mulher fraca e frágil; mas tenho também o coração e o
estômago de um rei - e de um rei de Inglaterra!”.

E Maria Moura: “Nunca se viu mulher resistindo à força
contra soldado. Mulher, pra homem (...) só serve pra dar faniquito. Pois, comigo eles vão ver. E, se eu sinto
que perco a parada, vou-me embora com os meus homens, mas me retiro atirando. E deixo um estrago feio
atrás de mim. (...) Pra ninguém mais querer botar o pé no meu pescoço; ou me enforcar num armador de
rede. Quem pensou nisso já morreu”.